Eu simplesmente não sei. Vou jogando as palavras no papel e planejando o que eu posso. Quantos meses, quantas semanas. Eu nem sei até hoje como escrevi os meus outros trabalhos. O que posso afirmar é que estou fazendo em doses homeopáticas: uma linha, depois outra, depois outra e aí eu tenho um texto. Aí eu vejo se posso fazer um texto com isso. Claro, penso em começo meio e fim. Mas é diferente de se escrever um romance no sentido de que você imagina um público leitor que, sem dúvida, é chato à beça.
Talvez a academia seja um dos piores públicos leitores dentre todos. Não porque é o mais exigente, mas porque é o mais "conceitualmente embasado". E não há nada mais chato do que um crítico "conceitualmente embasado" - muitas vezes um crítico se supõe melhor do que a obra que avalia (e às vezes é), mas a questão não é essa.
E qual é a questão, então?
Eu entendo quando falam que escrever é uma espécie de sofrimento. O problema é que quando você escreve algo ruim, torna-se também um sofrimento para o leitor.
Bem, acho que estamos quites.
Hey Lucas, não sei quanto ao seu tcc, mas ler o seu blog não me é sofrido. Se você sofreu para escrever eu saí ganhando. Hãahãa (risada de Nelson dos Simpsons)
ResponderExcluirSão dúvidas que sempre me acometem: sofrer ou beber uma cachaçinha de vez em quando.
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