sexta-feira, 14 de maio de 2010

Indigência pós-moderna

Não tenho amor,
não tenho pen drive,
não tenho nada.

Não tenho sonho,
não tenho office,
não tenho nada.

Não tenho pai, não tenho mãe.
ipad, kindle e
nem conta no twitter.

Não sei quem sou.
Não tenho identidade.
O que me sobrou,
foi uma conta fake no orkut.

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